Ano: 2019
Mês: Janeiro / Fevereiro
Bem-Vindos à Ásia!
Durante os próximos 15 dias as cores, o movimento, os cheiros e os sabores irão tomar conta das vossas sensações.
Como habitual fiz a minha pesquisa antes de embarcar nesta aventura. Sabia por isso o que gostaria de ver e aquilo que não poderia, de todo, perder. Uma vez que tínhamos um voo doméstico e uma expedição a uma gruta, os nossos dias foram todos mais ou menos programados em termos de hospedagem – sabíamos por isso quanto tempo poderíamos despender em cada cidade.
Se é a vossa primeira vez na Ásia aproveitem para passar algum tempo nas ruas que são cheias de vida – mas atenção aos carros, bicicletas, motas, e vendedores ambulantes, pois todos eles querem passar a estrada ao mesmo tempo que vocês e curiosamente querem ir para o local. O que significa isto: As ruas são bastante movimentadas, especialmente na Cidade de Ho Chi Minh. Se estão neste momento a pensar: “Já estive em sítios muito movimentados”; “Esta pessoa não sabe o que é andar numa cidade asiática”; “Não deve ser assim tão mau” – tenho a dizer que, também eu pensei todas essas coisas, enquanto lia blogs de várias pessoas. Mas Ho Chi Minh tem uma reputação que não pode perder, e verdade seja dita, é merecida! Em alguns momentos do dia atravessar uma estrada não é tarefa fácil. Para vos aliviar um pouco, regressei a Portugal com os dois calcanhares ilesos.
Visto: O Visto custa 25 Dólares e é adquirido no aeroporto - tem de pagar em dinheiro. Contudo aconselho uma pesquisa sobre este tema, pois neste momento poderá existir um e-visa (visto adquirido através da internet).
A minha história é engraçada e poderia ter como resultado final não existirem quaisquer Posts sobre esta viagem! Ok, estou a exagerar mas…o visto para o Vietname é adquirido à entrada do país, contudo é necessário termos uma “Carta Convite” para entrada no país. Os preços variam de empresa para empresa e não há nada oficial. Como boa portuguesa – desconfiada – achei que poderia cair num esquema. Procurei no Tripadvisor algumas recomendações mas existiam tantos comentários, com tantos locais diferentes de adquisição desta carta convite que a opção “não fazer rigorosamente nada” parecia bem mais fácil. Mesmo assim preenchi o formulário e passado uns dias decidi proceder ao pagamento.
No dia da viagem chegámos ao aeroporto às 03h. No momento de despacharmos as malas para o porão foi-nos pedido a autorização de entrada no país. Achando que tinha tudo em formato físico disse “Ok!”. Ok nada! Não tinha o documento em papel, apenas em formato digital. O que nos safou foi um senhor da Groundforce, que após algum choradinho, nos fez a gentileza de imprimir o documento – às 03h não dá nada aberto no aeroporto de Lisboa! No meio disto tudo também tivemos sorte ao termos de despachar as nossas malas – habitualmente levo os meus 10kg na cabine, mas numa das ligações só podíamos ter 5kg. Resolvido este problema seguimos o nosso trajeto. Prontos para o início da nossa grande aventura só que…
No aeroporto da China pediram novamente a autorização de entrada no Vietname e nessa altura é-nos dito que um dos números do passaporte estava errado – literalmente 1 número, em vez de um 6 estava um 8. Este erro era o suficiente para não nos deixarem embarcar. O que fazer nesta situação / o que foi feito: Foi assinado um documento que dizia que o passageiro em questão se responsabilizava por todos os custos de uma possível deportação. Depois do documento ter sido assinado só nos restava uma coisa: Juntar as mãozinhas e pedir com muita força que não reparassem no erro ou que nos deixassem passar.
Como boas pessoas que somos – até porque qualquer mentira seria denunciada pela minha cara vermelha – tentámos avisar os polícias, mas não adiantou. A nossa resposta foi uma palma da mão na nossa cara. Acabou por correr tudo pelo melhor! Obtivemos um visto com número diferente do passaporte, mas…Yeah!
Quando ir: De uma forma geral a melhor altura para visitar o Vietname é entre os meses de Novembro e Abril. A nossa viagem foi realizada em Janeiro / Fevereiro, mas nesta altura deverá considerar a ida a algumas regiões, como Sapa. Infelizmente optámos por não visitar esta cidade, mas tudo o resto compensou.
Transportes: A circulação dentro do Vietname é fácil. Dentro das grandes cidades nada como dar uso à sola dos sapatos e andar a pé. Dentro de cidades mais pequenas, como em Tam Coc e Hoi An circulámos de bicicleta mas também de scooter. A deslocação entre cidades pode ser feita de várias formas: Transfere (que pode ser arranjado pelo Hostel/Hotel onde irão ficar alojados); Comboio (diurno ou noturno); Autocarros (diurnos ou noturnos); avião.
Alimentação: Não terá qualquer problema em encontrar locais para comer. Não achei que a comida fosse muito condimentada ou picante. Gostei imenso das Pizzas Vietnamitas que são vendidas nos quiosques de street food - tirando a vez em que me serviram a pizza com camarão de tartaruga - e do Bánh Bao Vietnamita.
Alojamento: Desta vez tínhamos os alojamentos quase todos marcados. Mas nas cidades em que não tínhamos qualquer reserva não foi difícil de encontrar um local para pernoitar, ainda que a viagem tenha sido feita durante o TET – Ano Novo Chinês.
O nosso Roteiro foi o seguinte:
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