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Foto do escritorEpisodes of a Trip

Ninh Binh, O que ver e Fazer (2 noites)

Atualizado: 2 de abr. de 2020

(Clique aqui para ver o vídeo desta viagem)


Ninh Binh e os seus encantos!

Deslocação de HaLong Bay para Ninh Binh: Transfere articulado com o alojamento de Ninh Binh


Dia 4 do Roteiro


A ideia inicial era a de passarmos 2 noites nesta cidade, mais especificamente em Tam Coc. Recomendo esta região pelo facto de se encontrar apenas a 5km de Ninh Binh, sendo o seu centro bastante acolhedor e com muita oferta em termos de restauração. Assim que chegámos ao alojamento percebemos que não havia forma de nos deslocarmos para o destino seguinte – Phong Nha – no dia pretendido. Viajar durante o TET tem o seu encanto mas também as suas desvantagens: O preço dos transportes aumenta; A procura por transportes aumenta, uma vez que os vietnamitas se deslocam até à Terra Natal nesta altura do ano. Não tivemos outra forma de solucionar esta questão: Tivemos de abdicar do descanso em Phong Nha e viajar durante a noite. Isto permitiu-se conhecer a zona de Ninh Binh de forma mais relaxada, o que nos proporcionou momentos de grande satisfação.



Depois de darmos uma última volta por Halong Bay e comermos um delicioso Brunch foi altura de apanhar um transfer coletivo – que acabou por ser apenas para nós – e seguir em direção a Ninh Binh.

Ficámos alojados num local perto de Ninh Binh – Tamcoc. Para mim esta foi a cidade revelação…uma verdadeira surpresa. Sabia que Ninh Binh era uma espécie de Halong Bay Terreste, mas não estava à espera da grandiosidade que encontrei.

Como chegámos relativamente tarde, a senhora do hotel – muito simpática por sinal – emprestou-nos as bicicletas dizendo que não fazia qualquer sentido arrendá-las. Fomos por isso até um templo próximo chamado Thai VI.



Dia 5 do Roteiro


Rota 3 em Trang An

Alugámos uma Scooter no local onde estávamos hospedados e partimos em direção aos pontos que queríamos visitar. Neste dia fomos até à zona de Trang An, e de forma meio aleatória escolhemos fazer a Rota 3: digo meio aleatória porque sabíamos que não queríamos fazer um passeio que envolvesse apenas grutas, por esse motivo a Rota N.1 estava de fora das nossas planos e de entre as outras duas opções não sabíamos o que queríamos ver. A única coisa que sabíamos era que queríamos ter a experiencia de passear num barco vietnamita no meio de todos aqueles ilhéus.


Sabem aquela sensação de quererem falar mas de não conseguirem? Aquela sensação de que têm lágrimas no canto do olho prestes a caírem de tão felizes que estão? Foi assim que me senti! É incrível, simplesmente incrível. A natureza tem uma força que muitas vezes desconhecemos ou apenas não nos lembramos. Perante aquela imensidão…perante aquela imponência não conheci sentir outra coisa senão uma enorme sensação de alegria e tranquilidade. Senti-me uma verdadeira privilegiada por estar ali naquele momento. Por poder estar em contacto com algo tão maravilhoso e poderoso que a natureza construiu. Não sei se esta sensação teria sido diferente se tivesse visitado noutra altura do ano – pois as infraestruturas estavam a sofrer obras para agilizar (?julgo eu) o processo de entrada no recinto, e estavam muitos barcos parados.


Depois deste magnífico momento pensámos em visitar um local que não estava planeado, nem sequer pensado. Visitámos então o Templo mais antigo do local. O espaço é enorme. Sinto que vimos tudo à pressa. Não sei se teria ficado mais tempo do que aquele que ficámos, mas o espaço é realmente muito grande. A mota tem de ser deixada, como em quase todos os locais, num espaço próprio. Como o recinto é tao grande há a possibilidade de pagarmos para irmos num carro elétrico até à zona número 1. O regresso pode ser feito da mesma via ou então a pé – optámos pela última.



Dia 6 do Roteiro



A subida até ao Lying Dragon vale a pena ser feita em qualquer altura do ano!

Este dia foi dedicado ao Lying Dragon – ou Mua Cave – e ao encanto de andar de Mota nesta zona do Vietname. Como já referi, há coisas boas e menos boas de viajar nesta altura do ano. Uma das coisas menos boas é o facto de o tempo nas regiões do Norte estar mais frio e como consequência os campos de arroz não estão tão verde como os nossos olhos, e como as nossas máquinas fotográficas gostariam. Em contrapartida, o número de turistas é bastante diminuto, o que torna a experiência mais envolvente, chegando a existir momentos em que sentimos que naquele espaço só existimos nós, os Vietnamitas e a natureza.

Aproveitámos o resto do dia para, de uma forma relaxada, circular pelas estradas que dão acesso aos vários campos de arroz; Observar a vida quotidiana dos locais; Passar pela Bich Dong (Pagoda); Tirar fotografias ao ambiente em torno de Tam Coc. Não convinha metermo-nos em “Grandes Aventuras” porque nesta mesma noite tínhamos uma viagem num Night Bus em direção a Phong Nha – e nunca se sabe o que esperar de um Night Bus seguido de uma expedição a uma Gruta.



Experiência de um Night Bus:

Night Bus…Não têm este nome por acaso. É um autocarro que percorre longas distâncias durante a noite e por esse motivo está preparado para que os seus clientes possam descansar durante o trajeto. Já tinha feito grandes distâncias – também durante a noite, na América Central, mas nunca num autocarro modificado. Até aqui tudo bem…O grande problema consiste no facto de os bancos não estarem preparados para pessoas com tamanho acima do “standard” de um asiático. Ou seja, 1,72metros (que é o meu caso) já é um tamanho considerável, e como tal não conseguia ficar dentro do “casulo” que me foi destinado. Se o tamanho não for problema para si, não se preocupe, há outras situações, potencialmente engraçadas, que dão para mais tarde recordar.

Assim que se entra no autocarro é pedido para tirar os sapatos e para colocar os mesmos dentro de um saco de plástico – que lhe é dado. Ainda estamos a tentar perceber o que nos está a ser dito e já a condutor deu início à sua fantástica condução. Descrevendo um pouco o interior de um Night Bus: Existem bancos em forma de cama – apesar de casulo me parecer um nome mais apropriado – que se encontram ao nível dos nossos joelhos. Por cima destes existem outros, exatamente iguais, acessíveis por uma escada. Subir em andamento sem bater com a cabeça é um verdadeiro desafio, onde ganha quem bater menos vezes! Outra coisa fantástica é quando pedem aos clientes para assinarem uma folha com o nome completo, data de nascimento e país de origem, e por breves segundos pensamos: “Será isto para fins estatísticos ou por causa da condução fantástica do motorista?” Fiquemos pela ignorância, é melhor.



 

Onde dormi | Tam Coc Westlake Homestay

Custo de 1 quarto para 2 noites, com pequeno-almoço | 35€

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