(Clique aqui para ver o vídeo desta viagem)
Dia 18 do Roteiro
Deslocação: Entre Phnom Penh e Siem Reap desloquei-me através da rede de autocarros Mekong Express. O bilhete foi comprado online, custou cerca de 12€ e a viagem demorou aproximadamente 8h.
Siem Reap, apesar de não ser a Capital é a cidade mais visitada no Camboja, e com razão! As ruas que de dia têm uma movimentação muito própria, com muito comércio, muitas cores e muitos cheiros à mistura, durante a noite transforma-se num verdadeiro palco onde chefes de cozinha mostram que sabem manusear o fogo para confecionarem pratos elaborados e a Pub Street transforma-se numa pista de dança, com música vinda de todos os cantos. Além destas atrações, que por si só já são um ótimo chamariz para os turistas, temos ainda os famosos templos de Angkor!
Mais uma vez, o nosso trajeto entre cidades realizou-se durante a tarde / noite. Por este motivo, assim que chegámos a Siem Reap fomos diretos para o Hotel. Não tivemos possibilidade de fazer um reconhecimento noturno, mas teríamos mais oportunidades para fazê-lo. Já no Hotel pedimos ajuda para organizar os dias seguintes. Sabíamos que era possível movimentarmo-nos dentro do Complexo de Angkor de Tuk-Tuk ou de bicicleta. Apesar de tentados a alugar bicicletas pedimos, no Hotel, que nos reservassem um tuk-tuk para o dia seguinte.
Dia 19 do Roteiro
Acordámos muito entusiasmados com a ida a Angkor. Não é para menos…já viram bem as fotografias que circulam na internet? É um local maravilhoso! O motorista leva-nos à bilheteira, que fica afastada da entrada do complexo.
Mas o que é afinal Angkor? Antes de falar do trajeto gostaria de deixar algumas informações sobre este complexo, que deixa qualquer um de boca aberta. “Angkor” significa Cidade Sagrada. Esta região foi a capital do Império Khmer – Grupo Étnico dominante no Camboja – que chegou a abranger quase todo o Sudeste Asiático entre os séculos IX e XIII. O templo Angkor Wat foi construído sob o Governo do Rei Suryavarman II para ser o principal templo da cidade, quando o império estava no seu auge. Porém, algumas décadas mais tarde o Rei Jayavarman VII instituiu o Budismo – quebrando desta forma a tradição hinduísta até então. Mas no século XIII o hinduísmo volta a aparecer – é possível observar em alguns templos imagens de Budas transformados em Shiva. Angkor foi visitado por muitos exploradores, mas foi o francês Henri Mouhot que ficou com a fama por descobri-lo em 1860. Durante o Regime Khmer Vermelho o país ficou inacessível aos estrangeiros e durante esse tempo a vegetação foi cobrindo os Templos. Em 1992 tornou-se Património Mundial da UNESCO e em duas décadas tornou-se uma das atrações mais visitadas da Ásia.
O bilhete: É possível comprar um passe diário, para 3 ou 7 dias. Pode usufruir das suas entradas durante 1 mês. Mesmo que saiba atempadamente que não irá visitar o complexo por 3 dias (mas sim apenas 2 dias), compensa comprar este passe, uma vez que a entrada diária custa 37 dólares e a de 3 dias custa 62 dólares. O bilhete é intransmissível, até porque tem a sua fotografia – tirada por uma webcam no momento da compra. Já com os bilhetes na mão é hora de nos dirigirmos ao famoso complexo de Angkor!
Como se deslocar dentro do Complexo: De Templo para Templo é possível recorrer a uma bicicleta ou a um Tuk-Tuk. Se for de bicicleta conte com: o calor que é sentido ao longo do dia; tem de acrescentar ao tempo da pedalada o tempo que demora a visitar os templos; há templos cujo percurso é linear, ou seja se for de Tuk-Tuk o motorista deixa-o à "entrada" e irá apanhá-lo à "saída" e com os bicicletas terá sempre de voltar para trás. Em termos de custos, como é óbvio fazer o Complexo de bicicleta sai sem dúvida alguma muito mais barato mas para quem não tem muito tempo e não quer andar todo espapaçado com o calor diria que vale a pena pagar os 20 dólares (18 dólares pela visita de dia inteiro; 20 dólares pelo nascer do sol e resto do dia; 5 dólares se para além dos templos do complexo quiser visitar outro templo que fique mais afastado).
O complexo: Existem 2 circuitos. O grande (onde os templos se encontram afastados - linha verde na imagem) e o pequeno (onde os templos estão mais próximos - linha vermelha). Não é obrigatório seguir estas rotas, mas elas foram criadas para ajudar na organização do complexo. Aconselho, por vários motivos, que comecem pelo Circuito Grande: Os templos são interessantes, mas não tão imponentes. Assim, deixa os templos emblemáticos para o segundo dia; A maior parte das pessoas compra o bilhete de entrada no próprio dia - por motivos logísticos / de chegada à cidade. Assumindo que se encontra nesta situação no primeiro dia de visita ao complexo nunca conseguirá ver o famoso nascer do sol no Templo Angkor Wat, pois apesar do complexo abrir as portas aos seus visitantes antes do nascer do sol, a bilheteira tem um horário de funcionamento diferente; Ao fazer o Circuito Grande no primeiro dia, poderá assistir ao Pôr-do-Sol no cimo do Templo Pre Rup.
Em relação aos Templos do primeiro dia...Se for de Tuk-Tuk e não quiser passar por todos os Templos, o motorista sabe quais os que não pode, de todo, perder. Deixo aqui o nome dos Templos que mais me marcaram neste primeiro dia de visita ao Complexo de Angkor: Preah Khan, é um bom Templo para começar a sua visita neste maravilhoso Complexo; Banteay Srei, pela sua cor avermelhada e preservação; Pre Rup onde vimos o pô-do-sol que “não foi assim tão especial” – mas valeu pelo esforço e pela concentração de pessoas! Esta frase “Não é assim tão especial” é explicada já de seguida.
Clique aqui para ver o segundo dia no Complexo de Angkor. O próximo Post conta com fotografias e detalhes que não quer perder!
Onde Dormi | Schein Residence
Custo de 1 Quarto para 4 noites com pequeno-almoço incluído | 108€
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