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Primeiro dia de Safari: Entrámos na Reserva pela Anderson Gate, e até ao Halali Camp foram aproximadamente 90km. Por isso, a chegada ao camping serviu de Self-Drive Safari. Ficámos desde logo encantados com a quantidade de Zebras, Gnus e Springboks que fomos encontrando. Conseguimos também avistar alguns chacais, Oryxs, Kudus, Impalas, entre outros. Chegámos ao Camping, 5 minutos antes das portas fecharem – lembro que no período da manhã tínhamos visitado Twyfelfountein e Living Musuem of the Damara – e 15 minutos depois estávamos prontos para começar o Safari Noturno. O Rinoceronte Preto, foi o primeiro dos Big 5 que avistámos. Assim que saímos do Portão do Camping demos de caras com uma cria e sua mãe. As restantes horas serviam para criar o bichinho do gosto pela procura e de quando a quando encontrávamos algum animal que alimentava a expetativa e o estado de alerta.
Segundo dia de Safari: Acordámos cedo para realizar o Safari Matinal. Acrescentámos à nossa lista de animais avistados a Hiena e o Rinoceronte Branco. Foi então hora de terminar os Safaris organizados e fazermos os Self-Drive Safaris. Conduzimos muito devagar e demos um bom uso aos binóculos e teleobjetivas das nossas máquinas fotográficas. Durante a manhã e princípio da tarde só encontrávamos cocos enormes que nos remetiam para elefantes, mas vê-los nem de longe. Parámos então no Camping de Okaukuejo para almoçarmos e observarmos o mapa do nosso livro. Após o almoço estávamos determinados a encontrar elefantes! Animais tão grandes numa vegetação tão baixa estavam a ser difíceis de ver, nem queríamos acreditar! Até que chegámos perto do Waterhole Olifantsbad e demos de caras com alguns elefantes. Aí, foi possível observar a pele rugosa e seca, marcada pela idade e lama - como forma de proteção dos parasitas e sol - enquanto comiam com uma enorme serenidade e satisfação. O Elefante Africano é realmente majestoso.
Terceiro dia de Safari: Assim que as portas abriram saímos em direção a Okondeka, confiantes de que iriamos ver leões. A paisagem nesta zona muda completamente. Muito mais árida, e ao longo da berma da estrada conseguimos avistar esqueletos de animais. Um cenário que nos remete claramente para um território de animais carnívoros. Assim que chegámos ao miradouro colocámos os binóculos e lá estavam eles, a quilómetros de distância. Decidimos esperar uns largos minutos, no entanto sem grande movimentação da parte dos felinos. Fomos explorar as redondezas e horas depois quando regressámos as leoas estavam mais próximas da estrada. Começámos a observar a movimentação dos antílopes perto dos felinos – muito engraçado de se ver. Passados outros tantos minutos, as leoas decidiram, finalmente, avançar. À medida que se iam aproximando da estrada, o número de carros ia aumentando. Às tantas sentia que o respeito por estes animais não estava a ser, de todo, tido em conta. Até que a primeira leoa decide passar por entre os carros que não paravam de chegar. No período da tarde, enquanto circulávamos à procura de um Leopardo acabámos por encontrar um Leão a descansar debaixo de uma árvore.
Quarto dia de Safari: A nossa última manhã no Etosha. No dia anterior, tínhamos recorrido aos cadernos de observação para saber se alguém tinha avistado alguma chita. Estava determinada a encontrá-la. A ideia era conduzir até esse ponto – que não ficava muito afastado do nosso camping – e posteriormente seguir em direção à área dos Antílopes para depois sairmos pela Von Lindequist Gate. Não conseguimos avistar qualquer leão, leoa ou chita, mas assim que nos dirigimos para a estrada avistámos à distância um felino deitado na estrada. Parámos de imediato o carro, desligamos o motor e recorrendo à teleobjetiva da máquina fotográfica percebemos que esse felino tinha pintas: Um Leopardo! Nem queríamos acreditar no que os nossos olhos estavam a ver! Liguei a carro e avancei muito devagarinho e a muitos metros de distância decidi parar o carro na diagonal. Nesse momento, o Leopardo caminhou na nossa direção... o meu coração disparou e os meus olhos encheram-se de lágrimas prontas a cair. Nem queria acreditar! Tínhamos um Leopardo a menos de 3 metros de distância, e conseguimos um registo fotográfico na máquina, no telemóvel e ainda no vídeo “Animais da Namíbia”. Estávamos prontos para sair do Etosha. Estávamos de coração cheio!
Nos Próximos Episódios poderá ler sobre a Faixa de Caprivi, Ngepi Camp e o Bwabwata-National park
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