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Foto do escritorEpisodes of a Trip

Sri Lanka - Roteiro de 15 Dias e Informações Gerais

Atualizado: 5 de abr. de 2020

Ano: 2017

Mês: Outubro



Bem-Vindos à Ásia!

Durante os próximos 15 dias, o movimento, os cheiros, o picante, a simpatia dos habitantes, os transportes lotados e os templos no topo das montanhas irão tomar conta dos vossos sentidos.


Como habitual fiz a minha pesquisa antes de embarcar nesta aventura. Sabia por isso aquilo que gostaria de ver e aquilo que não poderia, de todo, perder! Sabíamos que viajar nesta altura do ano poderia acarretar a tomada de decisões que nem sempre são fáceis – pois estávamos na época das chuvas em algumas zonas do País (como Adams Peak). Mas, decidimos arriscar! Afinal de contas juntar 3 amigas, que moram em diferentes países com diferentes períodos de férias, nem sempre é fácil.


Visto:

Em 2017 o que estava em vigor era o pedido do ETA, cuja resposta era dada num prazo de 24h. O custo era de 35USD com uma validade de 30 dias, após a entrada no País.


Vacinas:

Apesar de não existir nenhuma vacina obrigatória, aconselha-se a ida à consulta do viajante. Normalmente aconselha-se o viajante a levar a vacina da Hepatite A e Febre Tifoide. Poderá ainda ter de levar a vacina da encefalite japonesa e fazer medicação antimalárica.


Em Nine Arch Bridge

Quando ir:

O país é influenciado por duas monções: a monção de sudoeste, que sopra entre Maio e Agosto, e é o mais intenso dos dois, com chuva ao longo da Costa Sul e Oeste e no planalto central; as monções do nordeste, que sopra entre Outubro e Janeiro, trazendo chuva ao longo das costas do norte e leste do País. A melhor época para viajar na Costa Oeste e no Planalto Sul do interior são os meses entre Dezembro e Março enquanto os meses entre Maio e Setembro são os melhores para visitar a Costa Leste.


Transportes:

Viajar dentro do Sri Lanka pode ser verdadeiramente barato. Existe uma boa rede de comboios que liga quase todas as cidades do país. O valor ronda os 60/80LKR. Para chegar aos locais emblemáticos, como templos, deverá para além do comboio apanhar um Tuk Tuk – algo que poderá arranjar diretamente no local onde estará hospedado ou assim que chega à estação de comboios: A arte de negociar entra neste momento em jogo.

A nossa lista de locais a conhecer/visitar era enorme, e como só dispúnhamos de 15 dias, optámos por alugar um carro com motorista desde o 3º até ao 9º dia. Junto dos trabalhadores do hotel, pedimos que nos indicassem uma agência que tivesse o tipo de serviço que andávamos á procura. Houve um senhor que nos inspirou confiança. Decidimos confiar. Aconselhou-nos uma pessoa - que percebemos mais tarde, ser o seu genro - que poderia fazer o serviço pretendido, sem limite de quilómetros, por 6.800LKR (cerca de 32€) diários.

O nome do Motorista, permanece uma incógnita. Ao início achávamos que o Sr. Motorista nos estava a respeitar e ser profissional, ao não falar demasiado connosco. Rapidamente percebemos que o que estava em causa era uma situação completamente diferente. Como percebemos? Quando o GPS começou a dar indicações sobre o percurso, e o Sr. Motorista não as seguia. Até podia ser que ele soubesse algum atalho, só que não…! Esta teoria, foi por água abaixo quando começámos a perceber que as horas estavam a passar, e já devíamos ter chegado ao destino. Rapidamente percebemos que o Sr. Motorista não percebia inglês, mas por algum motivo mantinha o GPS na língua inglesa. Talvez porque não tivesse outra opção melhor. Todos os dias, o Sr. que nos tinha arranjado este contacto, ligava-nos para perceber como estavam a correr as coisas. Pedimos então para transmitir ao seu genro que confiasse em nós, e nos deixasse ajudá-lo com os caminhos. Coitado, não teve opção!


Onde dormimos:

Para esta viagem apenas programamos/reservámos as 2 primeiros dias – em Colombo. Os restantes, foram surgindo à medida que a viagem se ia desenrolando. Afinal de contas nunca sabíamos se iríamos conseguir, ou não, chegar ao destino pretendido. A nossa pesquisa foi feita recorrendo à internet – comprámos um cartão SIM no aeroporto que funcionou lindamente – e ao livro Lonely Planet, que nos emprestaram no Hotel em Colombo. A relação Qualidade/Preço de uma forma geral é boa, conseguíamos arranjar locais com WC privativo por 7/8 euros com pequeno-almoço, mas tínhamos a condicionante de procurar locais com hospedagem gratuita para o motorista: Algo que nos acabou por condicionar um pouco em determinadas regiões.


Em Sigiriya, onde as montanhas e os macacos se unem

Alimentação:

Picante, picante e mais picante. Tudo neste país é feito à base de picante. Até o arroz mais simples que possam imaginar leva um molho de malaguetas enquanto a água está a ferver! Se perguntarem, com ar preocupado, se determinado prato e/ou alimento tem picante e se a resposta do outro lado for “No”, é porque tem picante! Se perguntarem com um ar de “Poker Face” e se a resposta for “Yes” preparem-se para beber uma boa dose de leite. Das poucas soluções possíveis para não gosta e/ou não se dá bem com este tipo de gastronomia passa por pedir uma Sandwich Club.


Acho que a minha expetativa, em realção à comida, era alta – estava à espera de encontrar algumas opções de arroz, pão, vegetais mas, não foi isso que aconteceu. Na realidade até tivemos alguma dificuldade em encontrar locais para comer – e atenção que não foi por sermos esquisitas! É possível que a altura do ano em que fomos tenha contribuído, negativamente, para tal. Ao longo das várias estradas que percorremos encontrávamos várias lojas de conveniência, mas todas elas vendiam as mesmas coisas: refrigerantes, batatas fritas de todos os sabores possíveis e imaginários e bolachas. Aproveito este momento para deixar uma nota: Beba uma coca-cola e fique com os níveis de açúcar no máximo! A receita da Coca-Cola neste país asiático é ainda mais doce do que a receita original.


Como já deu para perceber, encontrar um sítio para almoçar nem sempre foi tarefa fácil, mas pelo menos tínhamos o jantar para colmatar todas as necessidades sentidas ao longo do dia. Como chegávamos, a maior parte das vezes, tarde aos locais onde íamos pernoitar, perguntávamos via telefone se tinham serviço de cozinha. A maior parte das vezes, ainda que não houvesse esse tipo de serviço, os donos – amavelmente – cozinhavam algo delicioso!

Na zona de Mirissa, Matara, Unawatuna, Galle e Colombo é possível encontrar variedade e qualidade. Em Matara poderá encontrar o Dutchman’s Street, que costuma ter música ao vivo, mas é um restaurante para turistas. Perto do National Park Udawalawe poderá encontrar o Restaurant & Hotel Niwahana que é uma boa opção para comida típica/local.



O nosso Roteiro:

1- Chegada a Colombo

3- Colombo - Pinnawala - Yapahuwa – Anuradhapura

4- Anuradhapura - Mihintale - Sigiriya

5- Sigiriya - Dambulla - Polonnaruwa

6- Polonnaruwa - Dambulla - Kandy

7- Kandy - Nuwara Eliya

8- Nuwara Eliya - Ella

9- Ella - National Park Udawalawe - Polhena

10- Polhena - Matara - Polhena

11- Polhena – Unawatuna – Mirissa - Polhena

12- Polhena – Unawatuna – Polhena

13- Polhena – Galle

14- Galle

15- Galle – Colombo

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