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Sigiriya


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Dia 5 do Roteiro

Sigiriya. Chegámos já de noite. E como seria de esperar, decidimos procurar um local para jantar. “Onde vão? Onde é que as meninas vão? Tenham Cuidado! Isto é uma zona de passagem de Elefantes!” Dizia o responsável pela habitação, de forma aflita. Descansámos o senhor, e atravessámos a estrada. Jantámos num dos poucos restaurantes existentes naquela rua. Sentámo-nos voltadas para a estrada, na esperança de vermos passar algum elefante. Porém, não fomos bem-sucedidas.



Lion´s Rock, é sem dúvida um local a não perder. É um símbolo do país. Como não é um templo, é-nos permitido subir com calçado – ufa! A subida não é difícil e está em boas condições. Para quem, assim como eu, tiver o pé maior do que o comum asiático, poderá ter de travar uma guerra com os degraus, mas sem problema. O rochedo de Lion’s Rock, tem cerca de 360 metros e no seu topo é possível visualizar as ruínas de uma civilização milenar. É possível, que devido ao fluxo de pessoas, a subida seja demorada. Por este motivo, confesso que não subi. É muito frustrante chegar a certo ponto, e depois não conseguir concluir o objetivo. Mas, temos de saber respeitar o nosso corpo. Tendo vertigens, sabia que poderia ser complicado chegar ao topo. Mas, nesta situação culpabilizo a quantidade de pessoas. Comecei a subir os últimos degraus – os das patas do leão -, mas assim que olhei para cima, percebi que as pessoas iam parando de forma constante. Se me sentisse tonta ou enjoada, não teria onde me sentar ou agarrar. Fiquei cá me baixo com os macaquinhos.



Nota: Como chegámos de carro, tivemos de parar num parque de estacionamento, onde se encontram imensos Tuk Tuk’s. As pessoas que ali estão, têm uma missão: Convencê-lo de que a entrada para o recinto está longe. E eles têm razão. Não sei dizer a distância exata, mas eles têm razão.



Depois de subirmos o Lion’s Rock, achámos que estávamos aptas para continuar a nossa maratona de subidas. Por isso, decidimos investigar uma rocha que avistámos no meio de uma imensidão de verde. Piturangale Rock, o nome desse local, e o sítio para onde nos dirigimos. Logo à chegada, demos de caras com um pequeno templo. Sabem o que significa? Tirar os sapatos. Por mais pequeno que seja, descalçar os sapatos não é uma opção, mas sim uma obrigação. Depois de passarmos o templo, é-nos permitido voltar a calçar os sapatos. A subida é acentuada, e quando menos esperamos as escadas embutidas no chão, são substituídas por rochas e depois por rochedos que - quase - têm de ser escalados. Sem qualquer tipo de proteção, ou controlo sobre as pessoas que sobem, a ida a esta rocha é uma verdadeira aventura. Se vale a pena o esforço? Não consegui subir a última rocha, mas estou certa de que sim. Mesmo sem me sentar no último rochedo, foi uma experiência interessante.

Em Piturangale Rock. O ponto onde fiquei.

Dambulla. A primeira tentativa foi fracassada. O templo fechava às 18h e após toda a subida – mania de colocarem os templos no topo das montanhas, não podiam construí-los a meio da montanha? Já não falo no princípio, mas…meio, não? – percebemos que os bilhetes não eram vendidos à entrada. Como estávamos em contra relógio, decidimos que faríamos os possíveis para encaixar a visita a este templo, no dia seguinte.


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