Devido à Pandemia, COVID-19, a possibilidade de fazer uma viagem pelas ilhas do arquipélago dos Açores - em vez de uma viagem internacional - começou a tomar cada vez mais peso. Por isso, uma semana e meia antes das nossas férias, decidimos comprar um bilhete para a Ilha do Faial.
Em 2016, tinha visitado as Ilhas do Triângulo (Faial, Pico e S.Jorge). Mas, tendo feito do Faial a base para explorar as outras ilhas, senti que precisava de regressar. E assim foi.
Existiam algumas variáveis, e com isso a possibilidade de algo correr de forma diferente do planeado, MAS só nos últimos dias é que tivemos de fazer uma pequena alteração, devido às condições meteorológicas.
No total foram 19 dias pelas Ilhas, organizados da seguinte forma:
Dia 1, 2 e 3 – Ilha do Faial
Dia 4, 5, 6, 7 – Ilha do Pico
Dia 8, 9, 10 – Ilha S. Jorge
Dia 11, 12 – Ilha Graciosa
Dia 13 – Saída para a Ilha das Flores, onde tive de ficar uma noite na Ilha Terceira, para depois fazer uma paragem na Ilha do Faial e chegar dia 14 à Ilha das Flores
Dia 14, 15, 16 – Ilha das Flores
Dia 17, 18 – Ilha do Corvo
Dia 18 – Regresso da Ilha do Corvo para a Ilha das Flores
Dia 19 – Regresso ao Continente (Ilha das Flores – Ilha do Faial – Ilha S. Miguel – Lisboa)
Desta forma, as setas a azul, representam as ligações aéreas (não estão nesta imagem as viagens de e para o continente) e as setas rosa representam as ligações marítimas. Explicando um pouco a imagem: Começámos a viagem pela Ilha do Faial. Apanhámos o barco para o Pico, depois para S.Jorge e por último para a Graciosa. Da Graciosa, seguimos em direção às Flores, mas já só tínhamos voo com escala (durante a noite) na Ilha Terceira. No dia seguinte, saímos da Ilha Terceira e fomos rumo á Ilha Faial, para depois chegármos às Flores. Já nas Flores, apanhámos um barco para o Corvo, tendo passado uma noite na Ilha mais pequena do Arquipélago dos Açores, e no dia seguinte voltámos às Flores e depois viemos para o continente (o voo fez escala no Faial e S.Miguel, antes de chegarmos a Lisboa).
Onde dormir:
O objetivo era encontrar locais que fossem abaixo de 50€ por noite, para duas pessoas. Na maior parte das Ilhas conseguimos encontrar hospedagem dentro desse valor, tirando um local ou outro. Para compensar, levámos tenda, e por isso conseguimos dormir algumas noites em parques de campismo, ou até mesmo campismo selvagem. Como tínhamos carro, e a restauração não estava aberta até tarde / nem existia muita vida noturna, devido à pandemia, não era fulcral estarmos no "centro". Talvez por isso, o alojamento tenha sido mais em conta.
Alugar carro:
Dificilmente conseguimos ver as Ilhas de outra forma. Por isso, recomendo alugarem carro. Podem pensar que em algumas Ilhas é possível contratar serviços de transfer / táxis, e estão certos, mas irá ficar muito mais caro. Outra opção, é deslocarem-se a pé. Mas honestamente, acho que para tal necessitam de vários dias – A menos que estejamos a falar da Ilha do Corvo. Mas parece-me a única exceção.
Depois de comprarem as passagens aéreas, aconselho a alugarem, de imediato, o carro. Isto porque, durante este verão 2021, as casas e carros esgotaram (para terem uma ideia, de Junho até finais de Agosto, segundo os locais). Não existiam mais opções na internet. Nós conhecemos algumas pessoas que tiveram de alugar mota, pois já não existiam carros. Até aqui, parece tudo bem. Mas quando percebemos a cilindrada e o tempo que perderam em algumas ilhas – nomeadamente na Ilha de S. Jorge e Pico...a ideia romantizada de circular com uma mota muda de figura. Outra preocupação para quem aluga mota são as condições meteorológicas.
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